domingo, 1 de julho de 2012

Férias


        Férias


         Faz tempo que não escrevo sobre nada. Levei a sério essas férias do trabalho paralelo a essa grave da universidade. Não fiz nada. Nem viajei, nem escrevi, mas relaxei a mente. Pouco produtivo talvez. Nada pra compartilhar. Essas férias foram única e inteiramente minhas. Cinco anos que não descanso. Cinco anos que não paro pra pensar em coisas simples... Na minha vida, nas minhas viagens, nas minhas experiências, nas minhas relações com o mundo, com as pessoas, comigo mesmo. Trinta dias e eu explorei eles da minha maneira. Dormi tarde, acordei mais tarde ainda. Hora incerta pra comer, Café da manhã, almoço, jantar, lanchinho blá blá blá. Hora de comer é hora que dá fome e ‘ponto’.
         Minha madrugada foi regada de filmes. Clássicos antigos e alguns lançamentos. Entre terror, suspense, comédia, ação, aventura, enfim... Nada chato de mais que não desse pra assistir até o fim, ou bom de MAIS, que deveria ter assistido antes.    

       Nada de regras. Nem pensar. Essa foi as férias de fazer o que quiser, quando quiser, com quem quiser. Trinta dias de liberdade temporária. Eu sabia que não ia demorar muito e eu teria que acordar a hora de sempre, fazer as mesmas coisas de sempre, e ser guiado pelo lembrete do celular, o dia inteiro, pra não esquecer de nada. Por que não explorar um pouco essa tão curta liberdade!?
Estou ficando mais velho. Menos maduro, mais tolerante e menos chato. Certas coisas na sua vida não têm controle. Por mais que tentemos fazer acontecer de acordo com nosso plano perfeito. Aprendi muitas coisas legais com o tempo, com a vida, com as minhas experiências e de terceiros. Por mais organizado e pretensioso que sejamos, a vida é sempre uma caixinha de surpresa. Tudo acontece naturalmente sem uma regra básica. Aquela bola de cristal que sabe das coisas não sabe é de NADA. Não passa de uma coisa, uma criação. Não passa de mais uma tentativa da mente humana de fazer as coisas dar certo, mesmo dando tudo errado. Todo mundo tem essa bolinha cristal. Planos, sonhos, metas... Tantas coisas.
Junho de 2012 passou bem rápido. Dias de chuva, alguns ensolarados. Festas juninas. Mês bem propício para as férias no nordeste. Forró do bom... Atrações nos quatro cantos da cidade. Cumpri o meu papel de nordestino, e bom paraibano. Lá estava eu na ‘Praça dos Cem reis’ (Centro da Cidade de João Pessoa) acompanhando a programação show de bola da minha cidade. Melhor que isso foi as festa no espaço mundo. ‘O menor São João do mundo’ no varadouro, Fo encerrado co chave de ouro com um show da banda CABRUEIRA. Espetacular. Sensacional. Não pude participar da quadrilha alternativa, mas o atestado não me impediu de acompanhar a festa de longe. Nem os pontos na boca de curtir a ultima música da banda. (Ninguém é de ferro).
        Revi amigos, me aproximei dos afastados, passei boa parte do meu tempo com meus parentes. Dizem que “família quando não mata aleija”. Eu sobrevivi. (Risos) Inteirinho em folha. Até mais revigorado como de costume.
        Não fiz nada que não me desse vontade. Nem fui pra lugar nenhum que eu não quisesse. Nada pra se arrepender. Nenhum feito mal feito. -“Ai! Ele teve as férias perfeitas”-Não.Mas foi legal ousar um pouco das minhas vontades, negando a maioria das obrigações que tenho que dá conta durante a minha rotina normal. Trabalho... Faculdade... Férias em um e em outro uma greve. A paralisação das universidades federais até me deixou estressado no início. Mas é um direito dos professores, dos funcionário e dos próprios alunos. E o problema é da “Presidenta” Ela que resolva. Só sei que veio a calhar essa greve, bem colada nas minhas férias. Melhor impossível.
        O que dizer dessas férias? Nada. Creio que já resumi o que eu gostaria de dizer. Foi legal. Me diverti, e estou pronto para a próxima. É isso... Se for viajar me chama. E se for beber me convida.  

(Editando-Terminar texto)